terça-feira, janeiro 22, 2008

Gerir


Quando trabalhei no jardim-de-infância tinhamos uma pequena horta onde cada grupo/sala plantava e semeava com as crianças. Sendo eu da cidade e não tendo família no campo, foi nessa altura que peguei pela primeira vez na enchada e que me deparei com questões de hortícultura que não fosse escolher a alface mais viçosa da banca do mercado.

Foi um processo de descoberta para mim e para as crianças. Vimos crescer couves, favas, batatas... mas também deixámos morrer de sede as abóboras e vimos crescer ervas daninhas! Durante 3 anos aprendemos muito sobre horta e estivemos envolvidos em tantas outras coisas que às vezes nos esqueciamos de regar ou tirar as ervas daninhas. mas também aí aprendiamos (apesar de alguns olhares e comentários vizinhos menos tolerantes).

Este jardim assemelha-se um pouco a essa horta: às vezes viçosa e verdinha, outras quase abandonada e a precisar de ser tratada. Neste Jardim tenho estado pouco presente. Tenho-me envolvido em tantas outras coisas e ele quase parece abandonado. Mas tal como na horta do JI, ainda há cá vida e, revolvida a terra e regadas as flores, vamos continuar por aqui... a aprender a gerir os tempos de envolvimento nas diferentes actividades e tarefas.

2 comentários:

deep disse...

Importa que vão ficando sementes para que a horta não morra!

Ana Rita disse...

:) E eu vou andando por cá para cheirar as flores, ver o crescimento das sementes e receber este ar fresco*

Ciências divertidas: Magnetismo

Esta semana as ciências regressaram aos Jardins de Infância. Das hipóteses ao factos... prever, experimentar e registar é um processo colabo...