Sim, quero ser contrabandista. Destes que trabalham na fronteira.
Destes que "não seguem apenas objectivos pré-definidos mas que estão atentos à criação das novas possibilidades".
Destes contrabandistas que se afastam da "falácia das certezas, assumindo, em alternativa a responsabilidade de escolher, experimentar, discutir, reflectir e mudar, incidindo na organização de oportunidades em vez de perseguir ansiosamente resultados previsíveis, mantendo no seu trabalho o prazer, a capacidade de espanto e de se maravilhar".
Sim. Quero ser contrabandista. Quero ser "um experimentador, um investigador, um pensador crítico e um co-construtor de significados, de identidades e de valores".
Será que era isto que queria ser quando escolhi ser Educadora de Infância?
Talvez fosse e não sabia dizê-lo. Mas acho que o sentia. Sei que o sinto. Consigo agora dizê-lo nas palavras que não são minhas mas que dizem bem o que quero ser.
Quero ser contrabandista! Quero sê-lo na minha profissão mas acho que se "pega" à minha forma de viver. Ou será ao contrário?!
As palavras que não são minhas, e que estão assinaladas como tal, são da Teresa Vasconcelos do seu recente livro "A educação de infância no cruzamento de fronteiras".
2 comentários:
Quando descobrir as respostas avisa, pois, tal como tu, eu também quero ser educadora e contrabandista!
Bjs, Juca
Isto está giro ... agora querem "mudar" e "acumular" funções :)
Eu cá por mim atravessava a "fronteira" e ia lá bem para norte!
A propósito já deram uma vista de olhos na "Prática pedagógica sustentada" da mesma autora?
PS: as "conversas" dos posts seguintes agradam-me ... deve ser do humor. Ora, deixa-me lá fechar a porta da "distracção" ... tenho que trabalhar!!!
Enviar um comentário