
Depois de ter reorganizado o trabalho e a agenda, parece que tudo está mais claro... e estava aqui a pensar no carnaval (que já passou eu sei!!) e num grupo de crianças que vi em Braga...
E surgiram-me novamente tantas questões que resolvi partilhá-las com quem ainda cá passa (se é que ainda passa alguém neste jardim que olhe para as suas cores esbatidas)!!!
Num Centro Comercial em Braga "passeava" um grupo de crianças de 2/3 anos. Os meninos estavam mascarados de macacos, as meninas mascaradas de bananas e as educadoras... essas não estavam "mascaradas". Algumas crianças caminhavam com visível dificuldade...
Não consigo alcançar o que leva uma educadora de infância a fazer determinadas escolhas!! Num dia dedicado ao Carnaval em que o imperativo deveria ser "brincar, brincar, brincar"...
Porquê ir caminhar para o centro comercial.
Porquê "todos" vestidos de acordo com um tema?!
E porque é que são os meninos macacos e as meninas bananas?! (que tipo de mensagem está subjacente?!)
Se "todos" vão mascarados e se as meninas são as bananas... porque é que não havia "Educadoras bananas"?!
etc
etc
etc
Abstenho-me de fazer uma análise de "supervisora de prática pedagógica" mas fica o espaço dos comentários para troca de impressões...
6 comentários:
O único comentário que posso deixar é: por essas e por outras é que as educadoras são vistas como umas bananas!
Cidália
Totalmente de acordo convosco.
Criança sofre!
Um pouco de humor...não haviam educadoras bananas porque faltavam os macacos para as comer.:)
Infeliz idéia das Educadoras. Os pais não deveriam ter consentido numa brincadeira de tão mau gosto.
beijos
CIDÁLIA, realmente tens razão!
GLICÉRIA, um pouco de humor para descontrair também é preciso!
PITANGA, essa também é uma questão importante... o que sentiram os pais ao ver as crianças assim vestidas? Aceitaram de bom agrado? O que é certo é que as crianças desfilaram...
Enfim, pensar nas crianças é urgente e ouvi-las ainda mais!
Beijos para as 3!
É tão urgente ouvir as crianças, como também é urgente deixar de ouvir comentários inúteis e pouco produtivos como os que aqui foram elaborados!
Cara colega (penso eu), enquanto Educadora devo dizer-lhe que só lhe fica mal julgar o trabalho dos outros sem o conhecer.
Se assistiu a este episódio, e se diz ser "supervisora de prática pedagógica", em vez de passar, observar e limitar-se a "cortar na casaca" dirigia-se às educadoras presentes e tentava perceber um pouco do que realmente ali se passava...
Ou até mesmo uma pequena conversa com as crianças poderia elucidar a sua cabecinha maldosa e perceber que "um macaco e uma banana" podem simplesmente ser "um macaco e uma banana", que tantas vezes fazem parte de histórias e jogos com que, provavelmente, estas crianças lidam diariamente.
Algum fundamento pedagógico teria de existir, e quem sabe com a partilha da experiência dos outros não aprenderia a "senhora Educadora" um pouco mais...
Em certo ponto concordo consigo quando diz que as Educadoras são umas "bananas"...Enquanto existirem Educadoras como vossa excelência a criticar de uma forma muito pouco construtiva o trabalho de colegas, vamos sempre ser uma classe de "bananas" e não de profissionais!
Caro(a) Anónimo(a)
Sobre o seu comentário, que faço questão que continue a constar neste espaço, apenas quero escrever-lhe que mais grave do que a opinião/situação que partilho neste espaço que me pertence, é o(a) senhor(a) escrever o que bem quer e lhe apetece, questionando a minha profissionalidade (que não sei se tem competência para o fazer) e muito comodamente assinar "anónimo"! Para quem tanto me crítica, permita-me que lhe diga que é precisamente por atitudes como as suas que alguns educadores se auto-intitulam como uma classe de bananas, como foi o seu caso. Não generalize para a classe de profissionais de Educação de Infância um caso que me parece ser tão particular como o seu.
Sendo este um espaço criado e gerido por mim, e uma vez que vivemos num estado democrático, reservo-me no direito de escrever sobre as situações que entender, respeitando o anonimato das pessoas envolvidas e a sua integridade, como tenho feito até aqui.
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