
Descoberta num domingo de Páscoa pelo explorador holandês Jakob Roggeveen, este conjunto de esculturas de pedra com 25 metros de altura continua a intrigar historiadores e arqueólogos quanto à sua origem. Segundo se crê, uma comunidade de origem polinésia ter-se-á estabelecido aqui durante o século IV, dando início à invulgar tradição da escultura de grandes dimensões. Estas enormes figuras de pedra, conhecidas pelo nome de Moai, teriam sido erigidas entre os séculos X e XVI e desde então não param de fascinar o mundo inteiro dotando a ilha de uma atmosfera mítica. (Este texto foi retirado daqui).
Aqui ficam algumas impressões blogosféricas acerca desta candidata a uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo.
Foi no seu apogeu que a civilização da Ilha de Páscoa, construiu aquelas estátuas gigantescas, cada vez maiores, exaurindo recursos para ergue-las, a ponto de acabar com todo o meio ambiente.
Adorava ir à ilha da Páscoa mas tenho medo de homens cabeçudos....
Na edição de setembro da American Scientist o arqueólogo Terry L. Hunt relata como suas pesquisas na ilha o levaram a questionar o conhecimento aceito. Primeiro, seus dados mostraram que a colonização da ilha por polinésios se deu mais tarde do que se pensava, os dados de datação por carbono feitas por ele indicam a presença humana a partir de 1200 A.D. e não 800, como era aceito. Segundo, além da derrubada das árvores pela população, seus dados mostram que a grande população de ratos teve um papel primordial na extinção da Jubaea ao se alimentarem das sementes da planta. Terceiro, a decadência da civilização local se deveu mais ao genocídio promovido por exploradores europeus do que à degradação ambiental propriamente.
Este post é publicado no âmbito do concurso de desenho Maravilh'Arte 21
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