Sempre escuras. Cada vez mais frias. Silêncio profundo.
As estrelas continuam a olhar-nos lá do alto. Sempre brilhantes. Nem o frio as demove.
As árvores altas cercam a casa branca. Mexem-se ao sabor do vento.
No interior da casa branca as noites são quentes. Silenciosas. Uma vezes longas. Outras curtas. Por vezes embaladas por palavras ou pela melodia de uma voz que não a minha.
Quando a manhã chega ainda encontra os sinais da noite serrana...
O sol toca-lhe leve e lentamente...
... e o dia surge claro e sereno à minha janela.
2 comentários:
Tão bonita esta descrição!
Acompanho há algum tempo este blog, e nota-se que Lamego, e principalmente a serra se está, lentamente, timidamente, a instalar na sua alma... não?
Olá Susana!
É um prazer recebê-la neste jardim. Não consigo ficar indiferente ao que me rodeia e cada vez que lanço um olhar mais atento à serra, descubro nela mais um encanto que me preenche a alma.
Até à próxima.
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